segunda-feira, 26 de março de 2018

Como se prevenir ?

Como prevenir?

Como forma de prevenção, recomenda-se:
  • Beber muito líquido.
  • Evitar o contato com alérgenos, esta é a única forma efetivamente comprovada contra as crises de rinite alérgica.
  • Cuidados com a limpeza do ambiente são métodos mais fáceis e eficientes para se prevenir das crises de rinite alérgica.
  • Tomar iogurte: estudos têm mostrado que comer iogurte uma vez por dia, pode reduzir em 25% a probabilidade de um resfriado ou uma rinite. Acredita-se que as bactérias no iogurte podem estimular o sistema imunológico (de defesa).
  • Hidratar as vias aéreas: manter as vias aéreas sempre hidratadas (com soro fisiológico, por exemplo) evita doenças , respiratórias.
  • Lavar sempre as mãos.
  • Não interromper o tratamento, a não ser que o especialista o oriente neste sentido.
  • Não tocar o nariz com as mãos nem o rosto: os vírus da gripe, da rinite e dos resfriados, se introduzem no organismo por meio dos olhos, nariz e boca.
  • Seguir à risca as orientações médicas para tratamento contra rinite alérgica.
A maioria dos sintomas da rinite alérgica pode ser tratada. Alguns pacientes, principalmente crianças, podem se livrar de uma alergia quando ficam mais velhas porque o sistema imunológico se torna menos sensível ao alérgeno. Contudo, na maioria das vezes, depois que uma substância desencadeia uma reação alérgica, ela pode continuar afetando a pessoa no longo prazo.

Mais de 200 tipos diferentes de vírus podem causar a rinite. Alguns fatores podem, direta ou indiretamente, promover o desenvolvimento da rinite, como o frio, o estresse ou a umidade. Compartilhe este artigo para que mais pessoas sejam informadas sobre os riscos da Rinite e aprendam como se prevenir!

tratamento natural / caseiro

Tratamento natural para a rinite

Existem plantas medicinais que possuem efeito favorável contra a rinite, são elas:
  • Eucalipto e tomilho (timo): usados principalmente na forma de óleo essencial para fazer inalações.
  • Flor de Sabugueiro: usada como chá (por exemplo, em crianças) ou adultos na forma mais eficaz como “tintura-mãe” ou até em cápsulas.
  • Alcaçuz (ou regaliz): arbusto muito usado na medicina tradicional chinesa e em outras culturas por suas propriedades anti-inflamatórias. Seu efeito é tão forte que o mesmo já foi considero uma cortisona natural, a raiz de alcaçuz é totalmente indicada para o tratamento natural de alergias (devido a uma série de princípios com atividade anti-inflamatória similar a dos glicocorticoides). Não só tem o poder de desinflamar, como também combate à tosse e ajuda a expectorar. Pode ser tomado como infusão, extrato, pastilhas ou mesmo chupando a raiz para extrair seu sumo.
  • Chá verde: ele possui numerosas propriedades para benefício da saúde e baixo teor de teína, por isso pode ser consumido habitualmente. Em casos de rinite alérgica, o chá verde contém um composto que impede a produção de histamina, diminuindo e aliviando a reação e os sintomas da alergia. O ideal é consumir duas ou três xícaras diárias deste chá.
  • Cúrcuma: é antioxidante, anticancerígena, anti-inflamatória, etc. Favorecendo o bloqueio da imunoglobulina e previne ou diminui os sintomas de alergias em geral. Pode ser utilizada em pratos diários, como sopas, ensopados, cremes, refogados, etc. Como não possui sabor tão forte, também pode ser incluída em algumas sobremesas como pudins, flãs, milkshakes, etc. É possível preparar uma bebida à base de cúrcuma e outras especiarias, fervendo uma bebida vegetal (de arroz, aveia, etc.) com cúrcuma, canela, anis estrelado, casca de limão ou laranja e um pouco de açúcar integral, tanto fria quanto quente.
  • Urtiga:  é uma planta medicinal altamente depurativa e que ajuda a bloquear os efeitos da histamina em pessoas alérgicas principalmente ao pólen. Ela também ajuda a evacuar e a refrear produção de mucosidade e ataques de tosse produzidos, principalmente, pela alergia ao pólen e pela reação a outros alergênicos. Pode ser consumida em infusão ou como extrato, além da opção de prepará-la em sopas. Mas cuidado: não se esqueça de utilizar sempre uma luva para a manipulação desta planta!
  • Mel e pólen: falamos que o pólen pode ser agressivo à rinite, mas o mel o contém em pequenas quantidades, por isso, ao consumi-lo, o organismo acaba ficando exposto a doses reduzidas deste alergênico, o que faz com que se acostume a ele e, por consequência, reduz a reação alérgica em temporadas que tenham muito pólen no ambiente.
  • Soro fisiológico.
Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

Qual o tratamento ?

O tratamento dos pacientes da rinite alérgica é feito de três formas: higiene ambiental, medicamentos e imunoterapia. Acompanhe como:

Higiene ambiental

É a forma mais simples de se prevenir de crises de rinite alérgica. O paciente deve evitar o contato com a substância que desencadeia os sintomas, porém, isto nem sempre é tão fácil. Itens como carpetes, cortinas, tapetes e bichos de pelúcia podem armazenar poeira e ácaros, e não devem fazer parte do quarto.
Os ambientes da casa devem estar sempre bem ventilados e ensolarados. A limpeza precisa ser feita com pano úmido. Também devem ser evitados produtos de limpeza, tintas, perfumes, fumaça do cigarro e inseticidas.

Solução salina

A lavagem das narinas com soro fisiológico ou outras soluções salinas é eficiente para eliminar os alérgenos aderidos na mucosa nasal ou em casos mais leves.
A lavagem pode ser feita várias vezes ao dia e pode ser usada para limpar a cavidade antes da aplicações de outros medicamentos.

Medicamentos

Anti-histamínicos (antialérgicos), descongestionantes nasais e corticosteróides são os medicamentos usados para tratar uma crise de rinite alérgica.

Os medicamentos à base de corticosteróides aplicados no nariz são prescritos para tratamento a longo prazo e eles têm como objetivo melhorar a respiração nasal e evitar ou amenizar as crises.
Como todo medicamento podem também apresentar efeitos colaterais e a dose varia individualmente, o médico é quem fará a indicação mais adequada. Ainda, os descongestionantes nasais durante muitos anos foram as drogas mais populares no tratamento da rinite. As substâncias mais usadas são:
Estas drogas causam uma constrição dos vasos nasais, diminuindo a secreção de muco e aliviando os sintomas. Porém, esses spraysnasais não devem ser usados por mais do que três dias seguidos, pois costumam causar dependência, fazendo com que o nariz volte a ficar entupido a não ser que os descongestionantes voltem a ser usados repetidamente. Esta dependência é difícil de ser revertida.

Imunoterapia

Uma opção também são as vacinas antialérgicas que são usadas para os casos nos quais não houve melhora com as medicações, além de também ser uma alternativa para os casos em que não se pode evitar contato com o alérgeno.
A vacina é indicada se o teste cutâneo ou sanguíneo comprovar o alérgeno. Neste tipo de tratamento as injeções podem ser aplicadas por via subcutânea ou intradérmica.
Também através da administração de doses gradativamente crescentes dos principais antígenos que podem estar causando a rinite em um determinado paciente, com resultados variáveis.
Ainda são aplicadas gotas sublinguais com quantidades controladas da substância para que o organismo deixe de ser hiperreativo a ela.
O objetivo é que, com o passar do tempo, as crises reduzam e o paciente consiga suspender as medicações de rotina, a vacina promove a formação de anticorpos.

Anti-histamínicos

Como a histamina é a substância que causa os sintomas da rinite alérgica, drogas anti-histamínicas podem ser usadas para o tratamento. Entretanto, os anti-histamínicos apesar de melhorarem os espirros, a coceira e a coriza, não são tão efetivos contra a congestão nasal, sendo um descongestionante normalmente necessário. É muito comum no mercado a associação de uma solução nasal que combine um anti-histamínico e um descongestionante.
Os anti-histamínicos também podem ser tomados em comprimidos, mas geralmente causam alguma sonolência. Os mais comuns são:
Os medicamentos mais indicados pelo médicos para tratar a Rinite alérgica são:


Qual profissional médico devo procurar? Qual é o diagnóstico?

 clínico geral ou o otorrinolaringologista poderão diagnosticar a Rinite. O diagnóstico da doença é feito pelo médico através da anamnese e do exame clínico, com auxílio de exames complementares, como os testes cutâneo-alérgicos, dosagem de IgE específica, rinomanometria, rinometria acústica, citologia de secreção nasal e prova de provocação nasal.
É muito importante que o indivíduo relate para o médico os sintomas, pois algumas informações como a época do ano em que se manifesta os sintomas e/ou se ela identificou alguma substância que desencadeou as crises auxiliam e muito o médico!
O teste de alergias pode revelar os alérgenos que desencadeiam os sintomas. O teste feito na pele é o método mais comum e mais eficaz para testar e identificar as alergias da rinite.
Se o paciente não puder realizar o teste cutâneo (por exemplo, por apresentar uma reação alérgica grave), exames de sangue especiais poderão ajudar no diagnóstico. Entre outros exames, o médico poderá solicitar:
  • Exames de sangue: eles podem medir os níveis de substâncias específicas relacionadas a alergias, principalmente a imunoglobulina E (IgE), um anticorpo produzido pelo organismo contra os alérgenos.
  • Hemograma completo: pode ajudar a revelar alergias.

Sintomas

A maioria dos sintomas da rinite alérgica surgem logo após entrar em contato com o alérgeno. Entre os principais sintomas da crise de rinite alérgica pode-se perceber:
  • Irritação: no nariz, na boca, nos olhos, na garganta, na pele ou em qualquer outra região.
  • Problemas com odores.
  • Coriza nasal: é a saída abundante de secreção nasal, de aspecto aquoso. Pode, até mesmo, haver gotejamento espontâneo da secreção. Ocorre devido ao aumento da secreção das glândulas da mucosa nasal. Quando a alergia se prolonga, esta secreção torna-se mais densa, apresentando-se esverdeada ou, quando ocorrerem infecções associadas, amarelada.
  • Espirros: muitas vezes, constituem-se no único sintoma da rinite, geralmente, ocorrem logo após o contato com o alérgeno e podem chegar a durar vários minutos.
  • Olhos lacrimejantes.
  • Obstrução nasal: sintoma bastante frequente. Mais raramente, pode ser o único sintoma que o paciente apresenta. Pode acometer uma ou as duas fossas nasais e é o sintoma que mais incomoda o paciente, pois o obriga a executar a respiração bucal, além de perturbar muito o seu sono (ocorre piora da obstrução nasal quando o paciente deita a cabeça, devido ao acúmulo de secreção no local).
  • Prurido (coceira): os espirros geralmente são acompanhados de coceira nasal, que pode estender-se à conjuntiva ocular, ao canal auditivo externo e, até mesmo, ao lábio superior. A presença de coceira na sintomatologia nasal constitui, praticamente, o selo para um diagnóstico positivo de alergia nasal. Tanto os espirros quanto o prurido ou coceira ocorrem por irritação das terminações nervosas da mucosa local, pela presença de edema e da inflamação presente na região.
  • Rouquidão.
  • Ocorrência de sinusite.
Outros sintomas da rinite alérgica podem se apresentar ao longo de horas, como:
  • Congestão nasal.
  • Tosse.
  • Diminuição da audição, olfato e/ou paladar.
  • Dor de garganta.
  • Olheiras.
  • Olhos inchados.
  • Fadiga.
  • Irritabilidade.
  • Cefaleia.
Dois sinais típicos da rinite alérgica são:
  • Acentuação das linhas das pálpebras inferiores (sinal chamado de linhas de Dennie-Morgan).
  • Escurecimento da pele abaixo dos olhos, lembrando uma olheira.
A rinite alérgica, em algumas pessoas, pode ocorrer sazonalmente (dura em média de 7 a 10 dias), aparecendo apenas em determinadas épocas do ano. Contudo, muitos pacientes apresentam um quadro quase constante de rinite alérgica, como numerosos episódios ao longo de todo o ano.
Estes geralmente são aqueles que ficam expostos a alérgenos constantemente, seja em casa ou no trabalho. Se o paciente convive em um meio onde está exposto ao alérgeno de forma frequente, a tendência é de que os sintomas fiquem cada vez piores e cada vez mais uma menor quantidade de alérgeno seja capaz de desencadear as crises.
Algumas pessoas se tornam tão sensíveis que outros fatores podem passar a desencadear a rinite, como:
  • Cheiro forte.
  • Exposição ao frio.
  • Fumaça.

Causas

Os fatores desencadeantes da rinite alérgica são os mesmos da asma brônquica, podendo ser alguns alimentos, animais, ácaros, poeiras, drogas ou até substâncias químicas, embora os inalantes sejam os principais responsáveis pela rinite alérgica.
Deve-se tomar cuidados especiais com:
  • Pó encontrado em casa, especialmente em carpetes e cortinas, pois ele é rico em ácaros.
  • Infecções do trato respiratório por vírus (especialmente o adenovírus) e bactérias.
  • Pelos de animais domésticos (gatos, cachorros).
  • Esporos de fungos presentes na terra (poeira) e em suspensão no ar atmosférico.
  • Inspiração de ar frio.
  • Estado emocional.
  • Fumaça do cigarro.
  • Inalação de sprays de cabelo e desodorantes.
  • Aspirina.
  • Exercícios físicos.
  • Fatores ocupacionais de algumas profissões como: farinha (para padeiros), pelos de animais ou suas fezes (para pessoas que trabalham em zoológico, clínicas veterinárias, etc.), vapores, etc.
  • Alimentos como leite, chocolate, tomate, crustáceos, etc.
Muitas das substâncias presentes no meio ambiente são alergênicas, mas predominam a poeira, o pólen e alguns alimentos. Vejamos:

Poeira doméstica

É a principal causa, esta poeira traz vários componentes maléficos à saúde, como:
  • Restos de pelos de animais.
  • Descamação da pele humana e de animais.
  • Restos de insetos.
  • Bactérias.
  • Fungos.
  • Ácaros, micro-organismos que se adaptam muito bem ao ambiente domiciliar e proliferam com facilidade em temperatura ambiente e locais úmidos. O ácaro mais implicado na rinite alérgica é o Dermatophagoides spp. Seu nome deriva do fato de se alimentar de material orgânico da pele do homem e de animais e fungos.
Por esta razão, os ácaros se acumulam em colchões e estofados. As proteínas existentes no corpo e nas fezes dos ácaros são extremamente alergênicas a pessoas predispostas à rinite.

Pólen

Outra causa de rinite é o contato com o pólen, que ocorre em geral na primavera e no início do outono, quando ele é transportado pelo ar, se encontrando em níveis maiores. No Brasil, esta rinite sazonal é mais comum na região sul.

Alimentos

A alergia alimentar é menos frequente e, num geral, ocasiona outros sintomas além da rinite, como na pele e no sistema gastrointestinal. Embora qualquer alimento possa causar uma reação alérgica, os mais frequentes são:
  • Leite de vaca.
  • Ovo.
  • Soja.
  • Trigo.
  • Peixe.
  • Crustáceos.

Tipos de Rinite

A rinite pode ser alérgica ou não-alérgica. Vamos ver cada uma:
  • Rinite alérgica: é a forma mais comum de rinite e é causada geralmente por alérgenos presentes no ar, como o pólen, ácaro e a própria descamação da pele de animais, mas também pode ser provocada devido a reação alérgica à coceira, produtos químicos, cigarros e remédios.
  • Rinite não-alérgica ou rinite vasomotora: geralmente é causada por inflamação que não decorre de alergia ou por problemas na própria anatomia das vias nasais.

E o que é alergia?

“Alérgeno” caracteriza-se por qualquer partícula que tenha a capacidade de desencadear uma reação alérgica, que nada mais é do que uma reação do sistema imune a agentes estranhos. Os alérgenos podem entrar em contato com nosso corpo por:
  • Inalação, como pólen, fumaça, produtos químicos, poeira, etc.
  • Ingestão, como comidas, remédios e suplementos.
  • Contato com a pele, como substâncias químicas, perfumes, cremes, látex, plantas, etc.
  • Inoculação na pele, como picadas de insetos.
A causa da reação alérgica não é a ação direta e ativa do alérgeno, mas sim a resposta exagerada do organismo ao contato com o mesmo. Explicando o porque algumas pessoas têm alergia a determinadas partículas e outras não.

O que é Rinite

Conhecida popularmente como “alergia nasal”, a Rinite alérgica é uma reação imunológica do corpo à partículas inaladas que são consideradas estranhas. Essas substâncias são chamadas de “alérgenos”, ou seja, a rinite é um quadro de inflamação das mucosas da cavidade nasal, causado por uma reação exagerada do sistema imune a partículas alérgenas do ar.
Apesar de assemelhar-se a um estado gripal, a rinite tem mecanismos e causas diferentes. O resfriado e a gripe são causados por vírus, já a rinite alérgica é uma inflamação do revestimento interno do nariz e os sintomas têm início minutos após o contato com o alérgeno , na maior parte das vezes poeira doméstica e ácaros.
O nariz é a porta de entrada para o ar e substâncias carregadas por ele, e tem a função de filtrar as impurezas, além de umidificar e aquecer o ar que chegará aos pulmões. A pessoa alérgica então tem uma reação exagerada aos alérgenos. Seu sistema imunológico reage de forma intensa a estas substâncias estranhas na tentativa de defesa do organismo.
Quando ocorre a crise da rinite, a pessoa apresenta obstrução nasal, coriza, espirros e coceira no nariz. Se ela tiver uma predisposição para a asma, poderá então apresentar também uma crise, com falta de ar e cansaço.
As alergias apresentam um componente genético. Quando os pais e mães tem rinite, a chance dos filhos terem o problema chega a 50%. Quando a pessoa que possui essa predisposição entra em contato com um alérgeno, passa a ser reativa a ele e não mais tolerar o contato. Essa reação em geral acontece nos primeiros anos de vida, mas pode ser mais tardia.